O sítio da Ressaca foi construído
no século XVIII e tombado no ano de 1972. Três
anos depois, o projeto CURA (Comunidade Urbana de Recuperação
Acelerada) transformou o Jabaquara em área-piloto,
com a restauração iniciada em 1978 e retomada
em 1986, após um incêndio. O local, alguns
anos depois, passou a abrigar o Acervo da Memória
e do Viver Afro-Brasileiro, que reúne objetos referentes
à presença dos negros em São Paulo.
Até o início do século
XVII, a região era ocupada apenas pelos viajantes
que se dirigiam a Santo Amaro e à Borda do Campo.
A partir dessa época, a região começou
a ser procurada por fazendeiros e sitiantes que passaram
a abrir estabelecimentos agrícolas e comerciais.
Contudo, começou a popularizar-se apenas a partir
do final do século XIX, quando a prefeitura decidiu
instalar o parque do Jabaquara, utilizado
para passeios e piqueniques.
Entre os anos de 1886 e 1913, circularam,
pela região, os trens a vapor de uma pequena ferrovia
que ligava a Vila Mariana a Santo Amaro e cujos trilhos
foram implantados sobre uma via do antigo caminho do Carro
(via de ligação entre São Paulo e Santo
Amaro após atravessar os atuais distritos do Campo
Belo e do Brooklin). Em 1906, a São Paulo Tramway,
Light and Power Company implantou uma linha de bondes que
passava ao largo da região, pois seguia em um trajeto
que ia desde a rua Tutoia, na vila Mariana, até o
centro de Santo Amaro.
O primeiro loteamento do Jabaquara
aconteceu na vila Santa Catarina entre 1920 e 1921. Até
o final da década de 1920, boa parte da região
era escassamente povoada, com chácaras esparsas em
meio a extensas superfícies não ocupadas.
Uma região sem grande urbanização e
com grandes características rurais até então.
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