A Rua João Cachoeira leva o
nome de um agregado da família que, vivia cantando
e contando causos por ali. A sede da chácara propriamente
dita, hoje conhecida como Casa Bandeirista do Itaim, localiza-se
no início da atual rua Iguatemi. Tombada pelo Patrimônio
Histórico, foi, porém, destruída pelos
seus atuais proprietários. Antes, por vários
anos, foi um sanatório (Casa de Saúde Bela
Vista), fundado em 1927 pelo médico Brasílio
Marcondes Machado, onde doentes mentais ou dependentes químicos
de famílias abastadas se tratavam.
Com o falecimento de Leopoldo, o local
foi dividido entre seus herdeiros. Leopoldo Couto Magalhães
Júnior, também 'Bibi', que era conhecido por
possuir um dos primeiros automóveis da região
e pelo hábito de usar boné de bico, continuou
residindo na casa até a segunda metade da década
de 1920.
O filho de Bibi, Arnaldo Couto de Magalhães
foi responsável pelo loteamento da chácara.
Na década de 1920, surgiram pequenos sítios
de um hectare, vendidos a italianos vindos da Bela Vista/Bixiga,
um bairro central. Eles produziam verduras e legumes para
o abastecimento local e dos bairros vizinhos.
As terras foram vendidas e revendidas
entre a década de 1920 e a década de 1950
e, com a ocupação da várzeapróxima
ao Rio Pinheiros, propiciou atividade a barqueiros, olarias
e portos de areia, que forneciam tijolos e telhas para construções.
Para diferenciá-lo do Itaim Paulista umsubúrbio
de São Paulo, depois da Penha de França, os
moradores da região passaram a referir o local como
os “terrenos do Bibi”. Atualmente a antiga Rua
do Porto leva o nome de Rua Leopoldo Couto de Magalhães
Júnior.
Até a década de 1930,
a ocupação populacional do Itaim Bibi
se restringiu ao quadrilátero formado entre o Rio
Pinheiros e as atuais avenidas Nove de Julho, São
Gabriel que era estreita e chamava-se Rua Ana Neri e a Juscelino
Kubitschek. Depois dos anos 1950, o bairro começou
a enfrentar um grande crescimento, causando o desaparecimento
de chácaras e sítios.
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