Atualmente é conhecido por ser um dos bairros mais
valorizados da cidade, com grandes conjuntos empresariais
e uma agitada vida noturna.
O Brooklin Paulista
passou a ser conhecido como bairro em 1922, com a junção
natural e quase simultânea de três grandes loteamentos,
que acabaram por consolidar o seu território. Um
deles, projetado por Júlio Klaunig e Álvaro
Rodrigues, abrangia a área de 174 alqueires, da antiga
Fazenda Casa Grande, esse localizava-se entre a Avenida
Santo Amaro e Marginal do Rio Pinheiros, limitando-se de
um lado com Avenida Morumbi e de outro, com as Águas
Espraiadas. Um outro, chamado de Jardim das Acácias,
lançado por Afonso de Oliveira Santos, situava-se
entre a Avenida Morumbi e a Avenida Roque Petroni Júnior.
E o terceiro, lançado pela Sociedade Anônima
Fábrica Votorantim, confrontava com as avenidas Santo
Amaro, Washington Luís, Avenida Vicente Ráo
e Águas Espraiadas, formando o atual Brooklin Velho.
Quem lhe deu o nome atual foi a Light,
em alusão ao lendário distrito do Brooklyn,
de Nova York. Diversas de suas vias possuem nomes de locais
dos Estados Unidos da América, tais como: Michigan,
Florida, Texas, Miami, Kansas, Nebrasca, Nova York e Hollywood.
Até o mês de fevereiro
de 1935, o bairro pertencia ao município de Santo
Amaro, extinto no mesmo ano. Após a segunda metade
do século XX o bairro perde suas características
industriais, um exemplo desta transição foi
a mudança da fábrica da Bombril para outra
localidade da cidade. Na década de 1960 houve uma
ampliação da Estação Campo Belo
de energia, havendo a criação da Estação.
Devido ao crescimento e desenvolvimento
e empresarial da cidade de São Paulo houve a necessidade
de criação de novas centralidades para a ocupação
de novas empresas comerciais e prestadoras de serviços.
A Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini foi um destes polos
recentes. Criada no final da década de 1970, a via
foi um meio em diversas empresas nacionais e multinacionais
encontraram para fugir do elevado custo dos terrenos nas
avenidas Paulista e Faria Lima. Os arquitetos Carlos Bratke,
Roberto Bratke e Francisco Collet fundaram ali a Construtora
Bratke & Collet, que em dez anos construiu vinte edifícios
na região.
Nos anos 1980 em diante o Brooklin
atrai investimentos públicos, como a Operação
Urbana Água Espraiada, que consistia na construção
da Avenida Água Espraiada, a canalização
do córrego de mesmo nome e a remoção
das favelas às margens do córrego. O último
destes foi o Complexo viário Real Parque, inaugurado
em maio de 2008, que por meio da Ponte Octávio Frias
de Oliveira, um marco arquitetônico da cidade, consagrou
o bairro como um dos principais centros econômicos
paulistanos. Devido a construção da obra houve
a demolição da favela do Jardim Edith.
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